Lá vem a musa
Pálida
Nua
Trajada de ilusão
Banhada de sonho
Embebe em solidão
Lá vem a musa
Negra
Escura confundindo-se com a noite
Com a fantasia
Com a alegria
Com o carnaval
Lá vem a musa
Esquálida
Macilenta
Triste
Deprimida
De faca na mão
Lá vem a musa
A dama da noite
Oculta na escuridão
De sorriso largo
Com um copo na mão
Todas são minhas
Multiformes
E sozinhas
Que voltaram ao lar.
Quem sou eu

- Paulo Tavares
- Recife, Pernambuco, Brazil
- Sou um poeta preocupado com as questões da Existência, do Amor, da Cultura,da Filosofia. Sem uma definição exata para ser sincero. Um homem consciente de si e do mundo, das relações estabelecidas entre corpo e alma, das contradições do ser. Um curioso (com uma curiosidade infantil insaciável)! Ariano, de tons marcantes; ora bruto, ora sensível.Sem uma definição exata pra ser sincero.
sábado, 4 de agosto de 2007
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